App permite ao MPDFT concluir inventário de bens móveis em sete dias
O MPDFT – O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – usou um aplicativo para fazer um levantamento de bens móveis do inventário global da instituição. Os objetos foram registrados por meio de leitor de código de barras inserido no app desenvolvido pelo órgão para smartphones. O relatório identificou 34.378 itens. Todo o processo de localização e identificação levou sete dias. Para efeito de comparação, o tempo de execução do serviço, em 2013, foi de aproximadamente 13 meses. Ao longo dos últimos anos, no entanto, foram feitos diversos ajustes operacionais e o tempo médio para a conclusão do levantamento chegava a, em média, 90 dias.
Criado pelo Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas da STI, a ferramenta consegue ler a numeração das etiquetas de patrimônio coladas nos objetos e enviar informações sobre localização, guarda e todo o histórico de movimentação do acervo para o sistema de patrimônio do MPDFT, que é capaz de gerenciar e disponibilizar os dados em tempo real.Além de substituir as 1.500 páginas da lista de patrimônio do MPDFT, a tecnologia trouxe diversas outras vantagens, entre elas, a descentralização da atividade nas unidades e a rápida localização de bens. O desenvolvimento da ferramenta não gerou custo extra à instituição. Para o secretário-geral do MPDFT, Wagner Castro, a iniciativa é inovadora e otimiza recursos públicos.
“Propõe-se para as ações de inventário uma solução informatizada, gestada sem custos por nossos talentosos servidores de TI, que preza pela transparência e impacta expressivamente na eficiência da gestão, além de contribuir para a redução de gastos e a otimização de investimentos”, destacou. “Com o aplicativo, todos os servidores do setor puderam participar do processo de inventário. Essa característica da ferramenta possibilitou maior credibilidade e celeridade. Além disso, a ferramenta gerou interação entre os integrantes da Casa”, completou o secretário de Administração adjunto e presidente da Comissão de Inventário do MPDFT, Valmir de Oliveira dos Santos.
De acordo com o subsecretário de Desenvolvimento de Sistemas da STI, Leandro Marques de Siqueira, a criação da ferramenta partiu de uma demanda interna da unidade. Segundo ele, inquietos com a situação de ter de realizar o inventário de forma manual, a equipe decidiu apresentar a ideia para a Secretaria de Patrimônio. “Com os resultados em mãos, a próxima etapa é ouvir o feedback dos usuários para saber onde precisamos melhorar. Desde já, podemos dizer que a experiência foi satisfatória. O maior ganho foi o tempo para a conclusão da tarefa”, completou.