Edge computing: Casamento mais que perfeito com o 5G
O relatório “5G e Edge Computing – Cloud Workloads To the Edge, Forecast to 2024”, da Frost & Sullivan, mostra que apesar de estar em um estágio incipiente, o mercado de multiacesso edge computing (MEC) – uma oferta comercial de computação avançada de operadoras de redes sem fio – deve crescer a uma taxa de crescimento anual composta de 157,4%, obtendo uma receita de US$ 7,23 bilhões em 2024, anti US$ 64,1 milhões arrecados em 2019.
E um dos segmentos que vai impulsionar os negócios é o das empresas industriais, que precisam de latências mais curtas, seguranças robusta, coleta de dados responsiva e custos mais baixos. Nesse ambiente industrial hiperconectado, a edge computing, com seu atributo agnóstico de solução, pode ser usada em vários aplicativos, como ativos autônomos, monitoramento remoto de ativos, extração de dados de ativos perdidos, robótica autônoma, veículos autônomos e fábricas inteligentes.
“O recente lançamento da tecnologia 5G junto com o MEC aproxima o poder da computação dos clientes e também permite o surgimento de novos aplicativos e experiências para eles”, disse Renato Pasquini, Diretor de Pesquisa em Tecnologias de Informação e Comunicação da Frost & Sullivan. “No futuro, 5G e MEC são uma oportunidade para as operadoras de telecomunicações lançarem ofertas inovadoras e também permitir que um ecossistema floresça no segmento business-to-business (B2B) de provedores de serviços de telecomunicações usando a plataforma”, acrescenta.
A Frost & Sullivan prevê que aproximadamente 90% das empresas industriais utilizarão o edge computing até 2022, com esses negócios puxando o uso da tecnologia:
As operadoras de telecomunicações devem trabalhar em soluções e serviços para atender aos requisitos para carros conectados e autônomos.
Os integradores de sistema devem fornecer soluções ponta a ponta, o que seria um acréscimo de valor significativo para as empresas porque o 5G requer conjuntos de habilidades específicas.
A combinação de 5G e as novas tecnologias de computação móvel de borda baseadas em hardware especializadas podem atender às necessidades de streaming de mídia do mercado agora e no futuro.
As operadoras de telecomunicações devem fazer parceria com provedores de nuvem e empresas com habilidades relacionadas à inteligência artificial, machine learning e visão computacional para projetar soluções para carros autônomos, entrega de drones e outros.