Governo prepara compra de 40 mil PCs de alto desempenho por R$ 237 milhões
Órgãos públicos federais têm até 18 de maio para indicar interesse na compra de computadores de alto desempenho, em preparação à compra centralizada da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia. Por enquanto, a estimativa é de aquisição de 40 mil desktops e notebooks, pelo valor projetado de R$ 237 milhões.
As máquinas mais potentes acabaram ficando de fora do grande pregão de PCs realizado no fim de 2020, para compra de 106 mil máquinas para atendimento a 119 órgãos públicos. Agora, essa contratação específica prevê o fornecimento de 30 mil computadores de mesa e 10 mil laptops.
O governo alerta que “só deverá lançar a demanda na Intenção de Registro de Preços os órgãos que tenha perfil de demanda para computadores de alto desempenho” e por isso será “necessário que cada órgão, nos seus artefatos do processo interno, justifique e demonstre os quantitativos”.
Tanto para desktops como para notebooks, as especificações mínimas exigem processadores AMD ou Intel, com suporte 32 e 64 bits, utilização de sistemas operacionais de 64 bits e controlador de memória, octa-core (6 núcleos nos laptops), com 16 GB de RAM.
O estudo técnico prevê a compra de 30 mil desktops e 10 mil notebooks, com custos unitários estimados em R$ 6,3 mil e R$ 5,7 mil, respectivamente. Dessa forma, o custo total da contratação é projetado em R$ 237,74 milhões, sendo R$ 189,9 milhões em PCs de mesa e R$ 47,75 milhões em notebooks.
As adesões à future Ata de Registro de Preços serão restritas a órgãos do Executivo Federal e limitadas a uma vez o quantitativo de cada item registrado para o órgão gerenciador e órgãos participantes. Segundo o estudo, demandas indicadas nos planos anuais de contratação sugerem a existência de 2,3 mil iniciativas separadas em 464 unidades de compra.
O volume, assim, justifica a compra centralizada dos computadores. Segundo o Ministério da Economia, a aquisição conjunta desses equipamentos favorece a redução dos custos unitários dos itens pelo ganho de escala, podendo se converter em economia de R$ 28 milhões frente a licitações isoladas.
A publicação do edital de licitação está prevista para a segunda quinzena de julho, enquanto a publicação da ata de registro de preço deve ocorrer na primeira quinzena de setembro.