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Telecom

São Paulo lidera e mais de 4 milhões de metros de cabos foram roubados em 2021

Durante o ano de 2021 foram furtados ou roubados 4,12 milhões de metros de cabos de telecomunicações, segundo a Conexis Brasil Digital, sindicato nacional das operadoras de telecomunicações. Nas contas das teles, isso significou que mais de 6 milhões de clientes ficaram acesso a serviços de comunicação.

O volume de cabos roubados é 11% menor que o registrado em 2020, quando foram furtados ou roubados 4,6 milhões de metros. Segundo as empresas, o resultado está ligado a um maior diálogo do setor com autoridades federais, estaduais e municipais para a promoção de ações de combate ao furto, roubo e vandalismo de cabos e equipamentos. 

São Paulo segue sendo o estado que mais sofre com o roubo e furto de cabos de telecomunicações. Durante o ano passado foram furtados 1,081milhão de metros. Em segundo lugar ficou o estado do Paraná, com 608,5 mil metros de cabos furtados ou roubados, seguido pelo Rio de Janeiro, com 504,1 mil metros. No Rio Grande do Sul, estado que ocupou a quarta posição, a quantidade de cabos furtados aumentou 75% em 2021 na comparação com 2020, passando de 187.676 metros para 328.959 metros. 

“O furto, o roubo e a receptação de cabos e equipamentos causam prejuízo direto para os consumidores, que ficam sem acesso a serviços que se mostraram essenciais durante a pandemia, e para as empresas, que precisam repor esses equipamentos. As ações criminosas comprometem ainda os serviços de utilidade pública como polícia, bombeiros e emergências médicas”, sustentam as operadoras.

O setor defende a aprovação de projetos de lei que aumentem as penas desses crimes. E também defende a punição de empresas que compram equipamentos furtados ou roubados, além da mudança da regra que penaliza as operadoras quando o serviço é interrompido em decorrência do crime. 


Além do furto e roubo, as teles reclamam dos casos de bloqueio de acesso das equipes das prestadoras para a manutenção de seus equipamentos, usados para a prestação do serviço. “As operadoras ficam sem acesso aos equipamentos e impedidas de dar a manutenção necessária à prestação do serviço, assim como para a eventual substituição dos itens roubados. Já os consumidores ficam reféns, privados dos serviços ou obrigados a contratá-los de empresas ilegais, controladas pelo crime organizado, sem quaisquer direitos, garantias e sujeitos a preços abusivos.”

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