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IA eficaz e abrangente vai reduzir emissão de carbono de 5% a 10%

Mas se as práticas continuarem inalteradas, a tecnologia poderá responder, até 2030, por cerca de 3,5% do consumo global de eletricidade. "A virada está nas mãos dos profissionais de IA", diz o analista e vice-presidente do Gartner, Daryl Plummer.

Até 2025, sem práticas sustentáveis, a Inteligência Artificial (IA) consumirá mais energia do que a força de trabalho humana, compensando significativamente os ganhos de carbono zero – Conforme a  Inteligência Artificial se torna cada vez mais difundida e requer modelos de aprendizado de máquina (ML) mais complexos, mais essas tecnologias consomem dados, recursos de computação e energia. A advertência foi feita por Daryl Plummer, Analista e Vice-Presidente do Gartner.

Segundo a consultoria, se as práticas atuais de Inteligência Artificial permanecerem inalteradas, a energia necessária para as ações associadas a estes sistemas (treinamento de Machine Learning, armazenamento e processamento de informações) poderá representar, até 2030, cerca de 3,5% do consumo global de eletricidade.

No entanto, observa o Gartner, à medida que os profissionais de Inteligência Artificial se tornam mais conscientes de sua crescente pegada energética, estão surgindo práticas sustentáveis ​​de Inteligência Artificial, como o uso de hardware especializado para reduzir o consumo de energia, codificação com eficiência energética, aprendizado de transferência, técnicas de small data, aprendizado federado e muito mais.

“A Inteligência Artificial oferece enormes benefícios potenciais para otimizar a eficiência operacional e a sustentabilidade, superando muito sua própria pegada”, fala Daryl Plummer. “Desde que seja aplicada de forma mais abrangente e eficaz do que hoje, a Inteligência Artificial poderia reduzir as emissões globais de dióxido de carbono de 5% a 10%”, completa o analista e vice-presidente do Gartner. 


 

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