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Governo

Identidade nacional digital: Rio, São Paulo e Brasília seguem fora. Seis estados se adequam ao GOV.BR

A população do Piauí junta-se aos brasileiros que moram nos estados do Paraná, Minas Gerais, Acre, Goiás e Rio Grande do Sul e passa a ter acesso à Carteira de Identidade Nacional (CIN) em formato digital. Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília seguem sem sinalizar a adequação. O documento é obtido por meio do aplicativo GOV.BR após a emissão da carteira física, em papel e em policarbonato. Para emitir a identidade, o cidadão desses estados deve procurar o órgão responsável pela identificação em sua cidade.

Até o momento, mais de 74 mil carteiras de identidade em formato digital já foram emitidas. Os estados de todo o país têm até março de 2023 para iniciarem a emissão do novo modelo. O prazo de validade do novo documento varia conforme a idade da pessoa, sendo de cinco anos para crianças até 11 anos de idade e de 10 anos para quem tem entre 12 e 59 anos. Para a população a partir dos 60 anos, esse prazo é indeterminado.

Depois de emitir a nova carteira, o cidadão deve baixar o app GOV.BR nas lojas de aplicativos disponíveis para sistemas operacionais iOS ou Android. “A versão digital e a validação dos dados do cidadão estão acessíveis na palma da mão pelo GOV.BR, plataforma de relacionamento do Estado com o cidadão”, destacou o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Leonardo Sultani.

Após inserir o usuário e a senha no aplicativo, aparecerá uma tela inicial com o ícone ‘Carteira de documentos’. A partir daí, basta clicar no botão ‘+’, escolher ‘Carteira de Identidade’ e ir em “Adicionar Documento’ para ter acesso.

“A nova carteira é válida em todo o território nacional. Com um único número nacional de identificação, que é o CPF, a vida do cidadão é simplificada, além de possibilitar evitar fraudes, já que antes era possível obter um número de RG por estado. E, caso o cidadão esqueça o documento físico, por exemplo, pode apresentar a versão digital em seu celular”, explicou o secretário de Governo Digital Fernando Coelho Mitkiewicz.


O documento no formato anterior é válido até 28 de fevereiro de 2032. Depois disso, as pessoas precisam ter a nova Carteira de Identidade Nacional. A população com idade acima de 60 anos tem a opção de não mudar de documento.

O novo modelo apresenta um QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento, bem como saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. Além disso, também está presente na carteira um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que a torna ainda um documento de viagem. Até o momento, o Brasil dispõe de acordos para uso do documento de identidade apenas nos postos imigratórios de países do Mercosul. Portanto, para os demais países, o passaporte continua sendo obrigatório.

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