Prodam se volta ao mercado privado e faz compras de TIC só na Zona Franca
A Companhia de Processamento de Dados do Estado do Amazonas está indo além do serviço ao governo do estado e aos municípios e direciona suas atenções para o segmento privado. “Nós precisamos ter fluxo de capital para investir e o mercado privado nos permite ficar menos dependente dos recursos governamentais”, explica Lincoln Nunes, diretor-presidente da Prodam.
Nunes, que é vice-presidente da AbepTIC e participou de reunião da entidade realizada nesta quinta-feira, 09/11, em São Paulo, disse ainda à CDTV, do portal Convergência Digital, que está mudando o modelo de aquisição de equipamentos de TIC. Agora só compra produtos fabricados ou montados na Zona Franca de Manaus.
“Um equipamento Nutanix, que usamos na hiperconvergência, se é uma compra nacional sai a R$ 3,1 milhões. Na Zona Franca, sai a R$ 970 mil. Nós aproveitamos essa diferença para investir na qualidade do serviço”, explica Lincoln Nunes. Para 2024, as prioridades de investimentos são a renovação dos equipamentos de comunicação, a expansão da rede de fibra óptica no Distrito Industrial e datacenters, no qual o Estado planeja investir mais de R$ 2 milhões.
Além da mudança na forma de adquirir equipamentos, a Prodam também inova: ao prestar serviços ao mercado privado, a empresa quer atuar como integradora. “Temos de entender que há soluções no mercado que se adequam às necessidades. Inclusive de outras Prods. Não precisamos desenvolver tudo”, reforça Nunes. Assistam a entrevista com o diretor-presidente da Prodam, Lincoln Nunes.
