Apificação das redes exige segurança no coração da estratégia
As operadoras de telecomunicações estão apostando suas fichas na apificação das redes, mas o maior uso das APIs significa também abrir as infraestruturas para terceiros e um risco concreto na segurança da informação, observa o diretor de Segurança de Soluções Digitais da Claro, Paulo Martins.
O executivo, que participou do Cyber Telecom, evento organizado pela Network Eventos, nesta quinta-feira, 23/11, no Rio de Janeiro, é taxativo: não cabe à segurança da informação inviabilizar a inovação, que é o caso da apificação das redes, mas cabe sim à SI, impedir que os riscos sejam materializados. “Isso significa que a segurança da informação tem de estar embutida no coração da estratégia”, salienta.
Mesmo pensamento relacionado à Inteligência Artificial e à IA Generativa. “Proibir é um erro. A IA chegou para ficar porque permite um poder de fogo ainda não visto na tecnologia da informação. Mas requer cuidado, requer estratégia, requer disciplina”, adiciona Martins. Como CISO, o executivo diz que sua maior dor de cabeça são as pessoas e a definição do acesso a ser dado a elas dentro da infraestrutura. Assistam a entrevista com Paulo Martins, do grupo Claro.