Vivo antecipa cinco anos e quer ser net zero até 2035
A Vivo anunciou nesta segunda-feira, 17/06, novos compromissos para impulsionar a agenda ESG pelo clima e diversidade. A companhia pretende atingir o net zero (zero emissões líquidas), até 2035, cinco anos antes do previsto, desafio considerado inédito para grandes empresas do setor. Como contribuição à economia circular, planeja ampliar em 150% o volume de resíduo eletrônico acumulado, coletado com consumidores, por meio do programa Vivo Recicle, chegando a 225 toneladas no período entre 2024 e 2035.
No Social, outro pilar prioritário para a Vivo, a companhia pretende fortalecer seus compromissos pela diversidade racial e de gênero. Almeja 40% de mulheres em posição de alta liderança e 45% em posições de liderança. A empresa também pretende chegar a 40% pessoas negras em cargos de liderança e a 45% de negros no quadro geral de colaboradores, até 2035.
O anúncio foi feito pelo CEO da Vivo, Christian Gebara. A iniciativa contou a presença do professor Carlos Nobre, climatologista, referência mundial em estudos sobre o clima em painel sobre “Mudanças Climáticas, Desafios para a Humanidade”. Em outro painel, a líder de Diversidade e Inclusão do Pacto Global, Verônica Vassalo, a diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Valéria Café, e o diretor executivo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Ricardo Mastroti, debateram sobre “O Papel decisivo dos negócios para o Desenvolvimento Sustentável”, com a mediação do vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, Renato Gasparetto.
“Para frear o aquecimento global é preciso unir e transformar os diferentes setores da economia rumo a zero emissões líquidas de carbono. Por isso, anunciamos voluntariamente a antecipação da nossa principal meta ESG, movendo também nossa cadeia de valor e trazendo ainda novos compromissos, em circularidade dos resíduos eletrônicos e diversidade, outros desafios importantes para a nossa sociedade”, revela o vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, Renato Gasparetto.
Proteção do Planeta
Para chegar ao net zero em 2035 conforme a ciência, a Vivo deverá atingir 90% de redução de emissões em toda a cadeia de valor (escopos 1, 2 e 3), incluindo as emissões de fornecedores, que hoje representam 74% do total. Os 10% de emissões remanescentes serão neutralizadas por meio do investimento, principalmente, em projetos de restauração de florestas em diferentes biomas neste mesmo período.
“A transformação de nossa cadeia de fornecedores para o net zero é nosso grande desafio atual e oportunidade de fazer a diferença pelo planeta. Iniciamos, há dois anos, uma importante jornada junto aos nossos 125 fornecedores carbono intensivos, que respondem por cerca de 85% das emissões da nossa cadeia de suprimentos e agora miramos novos desafios”, destaca Gasparetto.
A empresa mantém um programa estruturado de sensibilização, engajamento e consultoria, como auxílio na elaboração de inventários e planos de ação para que os fornecedores carbono intensivos assumam compromissos e metas de ambientais voluntárias. Em apenas dois anos do programa, a Vivo conseguiu dobrar o percentual de empresas atuando pelo clima e já possui 61% delas engajadas nesse propósito. A companhia incorporou em seu processo de compra requisitos de sustentabilidade e, desde o início deste ano, enfatizou em contratos a solicitação a seus fornecedores de serviços intensivos em carbono, que estabeleçam metas de redução de emissões alinhadas com a iniciativa Science Based Targets (SBTi). Outra medida será reconhecer e premiar os fornecedores, diferenciando os que mais se destacarem no programa.