Choque de digitalização faz do Piauí destaque nacional em TIC
Estado com o maior avanço da transformação digital entre 2023 e 2024, o Piauí é um dos principais destaques do Secop 2024, evento nacional das empesas estaduais de processamento de dados reuinidas na Abep-TIC.
Além do salto de 20 posições no ranking de digitalização, foi o primeiro estado a criar uma secretaria de inteligência artificial e um programa de recuperação de celulares roubados tão bem sucedido que foi adotado pelo governo federal.
“O resultado confirma que estamos no caminho certo da transformação digital, que possibilita a melhoria da qualidade de serviços públicos ao cidadão e a economicidade no que diz respeito ao equilíbrio fiscal. Fui secretário de fazenda por oito anos e entendo a importância da tecnologia no serviço público e abracei isso”, festejou o governador Rafael Fonteles.
A receita, explicou, é a participação direta da alta administração. “Criamos um conselho de transformação digital presidido por mim, com secretários da área meio e da área finalística, com reuniões mensais, e avançamos em todos os processos que envolvem a transformação, desde a inclusão digital para pessoas que não tem acesso à internet, até a maior quantidade e qualidade de serviços públicos disponibilizados no celular do cidadão”, disse Fonteles.
O governador listou diferentes ações de digitalização em curso. E ressaltou que a emissão das novas carteiras de identidade promete um avanço ainda maior. “Vamos recensear todo o povo piauiense a partir da carteira de identidade nacional, que reputo muito importante por ser a porta de entrada para os serviços digitais. Teremos uma unidade de serviços digitais nos 224 municípios, já está em 90. Portanto, é uma série de ações integradas, coordenadas e com envolvimento direto da alta cúpula do governo.”
Além disso, insistiu, é preciso dar espaço para inovação. “Em paralelo com a transformação digital, temos o fomento à inovação interna dentro dos órgãos, aproveitando startups locais, a Academia, e os próprios servidores públicos que muitas vezes conhecem o problema na ponta e têm boas ideias. Foi o caso do projeto de recuperação de celulares do Piauí, que reduziu em mais de 50% o roubo de celular, devolveu mais de 8 mil celulares em seis meses de execução, e virou agora uma política nacional.”
