Justiça do Rio disse não ao ChatGPT para proteger dados sensíveis
A Justiça do Rio de Janeiro disse não ao ChatGPT para preservar seus dados e impedir a alucinação do assistente, explicou o servidor Sidney Louzada. Veio daí a decisão de criar uma IA própria, o Assis.
Louzada, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante a 12ª Fórum TIC na Justiça, realizado em Belém, e organizado pela Network Eventos, explica que o Assis interpreta e lê textos e imagens em um processo judicial, mas não é capaz de redigir, sozinho, uma sentença judicial.
“Quem comanda o Assis é o magistrado. Ele está programado e configurado para que o juiz tome as decisões. O Assis não vai redigir nunca uma sentença sozinho”, detalha.
Os dados contabilizados pelos criadores do Assis, no pouco tempo que ela está funcional – cerca de duas semanas – são que a IA já reduziu em duas horas o tempo médio de trabalho de um magistrado no Rio de Janeiro. Assista a entrevista com Sidney Louzada, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.