Segurança

Simplicidade é a melhor defesa para fechar a porta aos hackers

A Cisco quer se posicionar como provedora de serviços seguros em nuvem. Para tanto, apostou no modelo de venda como serviço e já tem colhido frutos dessa estratégia. Fernando Zamai, líder de segurança cibernética da Cisco Brasil, em entrevista ao Convergência Digital, explicou que tudo começou com a aquisição, em 2015, da OpenDNS, que era uma empresa de soluções de proteção DNS como serviço.

“Ali começou a nossa jornada de oferecer a primeira camada de proteção e foi uma ação transformadora porque tivemos condições a de dar acesso a uma solução que é fácil de consumir”, disse o executivo.

O entendimento da Cisco é que complexidade se traduz em uma grande vulnerabilidade, ou seja, quanto mais complexas são as soluções de defesa, maior o sucesso que os atacantes vão ter. “Nossa estratégia vem buscando a simplicidade e a consolidação”, destacou, completando que a visão da Cisco tem sido por entregar plataformas integradas e consolidadas de uma forma simples de ser consumida.

A computação em nuvem exerce papel fundamental na democratização do acesso a soluções de alto padrão por meio do modelo de pagamento como serviço. Para ele, o direcionamento das cargas de trabalho para a nuvem é um caminho sem volta. “A nuvem se tornou o grande aliado da segurança na oferta das capacidades e controles como serviço”, resumiu.

Ao completar 30 anos no Brasil, a Cisco vem apostando muito na direção de software como serviço, o que representa uma mudança na companhia que é conhecida pela venda de hardware como appliance e roteadores. “A Cisco já é uma das maiores empresas de software do mundo e tem a missão de se consolidar neste mercado e nesta entrega”, ressaltou.

Sem abrir números, ele acrescentou que “boa parte da receita de segurança cibernética vem de software”. Para sustentar essa estratégia, a Cisco hospeda seus serviços em quatro datacenters da Equinix no Brasil e na AWS. Assista a entrevista com Fernando Zamai, da Cisco Brasil.

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