Rede Nacional de Dados em Saúde supera 2,2 bilhões de registros
Prontuário eletrônico Meu SUS Digital cobre 70% dos postos de saúde
A secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, revelou que o sistema de interoperabilidade que viabiliza o prontuário eletrônico, especialmente no Meu SUS Digital, já superou 2,2 bilhões de registros.
Ao participar do Painel Telebrasil 2024, ela revelou que o prontuário eletrônico está amplamente adotado na atenção básica e agora avança para atenção especializada e média complexidade.
“No caso da atenção básica da Estratégia de Saúde da Família, hoje 70% das unidades básicas, são mais ou menos 48 mil unidades básicas de saúde, já têm o prontuário eletrônico, seja o e-Sus APS, que é o prontuário do Ministério, ou um prontuário proprietário. Em todas essas unidades, 70% dos casos, os usuários atendidos nessas unidades já conseguem visualizar o seu registro de atendimento clínico no Meu SUS Digital”, disse.
“A base é interoperabilidade. Já criamos no SUS muitos sistemas de informação e cada sistema tem a sua lógica, a sua maturidade. Mas a gente precisa de todos, a gente precisa de muitos dados para fazer a tomada de decisão no âmbito populacional, por exemplo, na vigilância, mas também no âmbito individual clínico, de pesquisa secundária que leva à inovação, enfim, os dados são fundamentais para a saúde digital. Então, essa estratégia de interoperabilidade, ela tem uma arquitetura e segue um padrão internacionalmente recomendado pela Organização Mundial da Saúde.”
Segundo a secretária, o SUS Digital Profissional, faceta médica do Meu SUS Digital, está em cerca de 60% das unidades básicas de saúde e na atenção hospitalar depende de os hospitais adotarem os prontuários eletrônicos recomendados.
“A Rede Nacional de Dados em Saúde está pronta para receber os dados. Hoje, nós já temos 2,2 bilhões de dados descarregados na RNDS que permitem esse avanço a passos largos. Estamos trabalhando com parcerias do setor privado também para que seja lá onde o usuário for atendido, ele tenha os seus dados para fazer o seu autocuidado e suas decisões de saúde”, explicou.