Huawei: América Latina constrói soberania digital sem copiar EUA e Europa
“Cada dólar aplicado na região vira cinco”, diz VP da Huawei para AL e Caribe, Atilio Rulli
A América Latina deve construir coletivamente um mercado único digital, potencializado por uma população fortemente digitalizada, infraestruturas de telecomunicações de alta qualidade e agentes reguladores plenamente dedicados a esse novo ecossistema online.
Essa foi a linha apontada por organismos internacionais como UIT, Celac e OCDE, e autoridades reguladoras do Brasil, México, Argentina, Chile, Costa Rica, Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, Jamaica, Paraguai, Suriname e Uruguai, reunidos entre 3 e 5/12 no ICT LAC Summit, em Salvador, na Bahia.
“Esse evento é importante pela representatividade que a América Latina e Caribe tem hoje no cenário mundial de TIC, de telecomunicações e TI. E com um grande objetivo, tentar conquistar a soberania digital da região para tomar decisões próprias, que são inerentes e que permeiem a própria região. Como disse o presidente da Anatel, Carlos Baigorri, é não ter que copiar decisões de Norte América e nem de Europa, e sim tomar decisões próprias e que beneficiem a região como um todo”, ressaltou o vice-presidente de relações governamentais da Huawei para América Latina e Caribe, Atílio Rulli.
“Esse é um grande desafio, mas existe um consenso de que a região tem essa possibilidade e essa grande capacidade de realizar”, disse Rulli, “para criar essa independência que nós estamos falando, de melhorias e desenvolvimento econômico para a região. Cada dólar investido em TIC na América Latina tem até cinco vezes de retorno disso no produto interno bruto de cada país e, por consequência, da região”.