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O Banco Central aumentou a exigência de segurança para acesso a sistemas disponibilizados ao público. A partir de 13 de fevereiro, o acesso ao Sistema de Valores a Receber (SVR) e ao Registrato, plataformas do BC que permitem a consulta a valores esquecidos em instituições financeiras e a dados bancários pessoais, passará exigir duplo fator de autenticação. O login continuará sendo feito por meio da conta Gov.br nos níveis prata ou ouro, mas agora será obrigatório o uso da autenticação em duas etapas como forma de garantir maior segurança.
Para ativar essa camada extra de segurança, os cidadãos deverão instalar o aplicativo Gov.br (disponível na Google Play e na App Store) e habilitar a verificação em duas etapas. A partir da ativação, um código único será gerado a cada novo acesso aos serviços vinculados à conta Gov.br, reforçando a proteção contra acessos indevidos.
De acordo com Maria Clara Haag, chefe de subunidade no Departamento de Atendimento Institucional (Deati) do BC, a autenticação exigirá também a validação facial para a configuração do sistema. “Somente um dispositivo poderá estar vinculado por vez, e o código de acesso será gerado exclusivamente nesse aparelho”, explicou.
A medida tem como objetivo aumentar a segurança no uso dos serviços do BC, especialmente na solicitação de valores por meio do SVR. Atualmente, a autenticação em duas etapas já é exigida para devoluções acima de R$ 100. Com a nova regra, a exigência valerá para todas as solicitações, independentemente do valor.
A consulta pública ao SVR, que permite verificar se há valores disponíveis a receber, não sofrerá alterações. Para essa consulta inicial, continua sendo necessário apenas informar o CPF e data de nascimento, no caso de pessoa física, ou o CNPJ e data de criação, para empresas. Segundo o BC, R$ 8,7 bilhões ainda estão disponíveis para resgate no sistema.