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Anatel cobra concorrentes para brigar com Starlink

Agência já liberou 14 autorizações para sistemas de baixa órbita, mas faltam as empresas ativarem suas operações. Presidente da agência diz que não há qualquer impedimento legal e regulatório para a Starlink atuar no país.

Não há qualquer impedimento legal ou regulatório para a expansão da rede da Starlink no Brasil e foi isso que a Anatel aprovou nesta semana, observou o presidente da agência reguladora, Carlos Baigorri, que participou nesta quarta-feira, 9/4, do UTCAL Summit, no Rio de Janeiro.

A decisão do conselheiro Alexandre Freire, de pedir mais 120 dias para avaliar o caso, mas votar pela aprovação cinco dias depois, foi por conta das questões não previstas na regulamentação – como soberania digital, dados e privacidade – que geraram a necessidade de se criar um alerta regulatório futuro. “Insisto que na regulamentação atual não há qualquer óbice à Starlink”.

Baigorri cobra os concorrentes da Starlink que comecem a usar o espectro para prestar serviços de baixa órbita. “Nós temos 14 concorrentes autorizados. Eles precisam é entrar no mercado e competir”, ressaltou. O presidente da Anatel admite que há uma preocupação com o uso sustentável da baixa e da média órbita, mas observa que não há qualquer legislação nacional ou internacional sobre o tema.

“O Brasil lidera desde 2022 o tema e cobra uma posição da UIT para que as órbitas, que são da humanidade, sejam usadas de uma forma equilibrada e que haja acesso equitativo para todos os países. Mas não há legislação”, relata. Assista a entrevista com Carlos Baigorri sobre Starlink.


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