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Lyra M2M vai conectar até 1200 câmeras fixas para reconhecimento facial no show da Lady Gaga, no Rio

Braço de IoT do grupo Lyra usa rede própria privada para fazer a transmissão das imagens em tempo real. O valor do contrato não foi revelado pelas partes.

A Lyra M2M, braço de IoT do Grupo Lyra, será a responsável por conectar até 1.200 câmeras fixas para monitoramento e reconhecimento facial, usadas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante o show de Lady Gaga,na praia de Copacabana, marcado para 3 de maio de 2025, e com uma expectativa de reunir mais de 2 milhões de pessoas.

A Polícia Militar conta com mais de 260 mil dispositivos (câmeras e alarmes) instalados em todo o estado, 80% dos quais na Região Metropolitana do Rio, além de cerca de 13 mil câmeras corporais dos oficiais, conjunto que já resultou em cerca de 500 prisões nos últimos quatro meses, graças às ferramentas de reconhecimento facial. Outros sistemas de câmeras de monitoramento e vigilância também fazem parte dos serviços públicos de segurança, como os cerca de 3,8 mil equipamentos da Prefeitura do Rio, somados às 12 mil câmeras de ônibus municipais e 3,9 mil do BRT, além de 2 mil câmeras do MetrôRio e de milhares de câmeras de serviços privados, residências e empresas.

“Câmeras de vigilância e reconhecimento facial têm tido uma importância crescente entre as tecnologias de segurança pública, ao oferecer provas de como os fatos ocorreram e, antes disso, mais possibilidades para que ocorrências sejam evitadas, o que demanda soluções de conectividade de alta disponibilidade e estabilidade, sempre com altos níveis de proteção para garantir que imagens sejam transmitidas de forma segura e exclusiva para servidores autorizados, via APN privada”, afirma Samuel Honorato, CTO da Lyra M2M.

A solução acoplada a pequenas torres em pontos estratégicos é composta por câmeras fixas de alta definição, roteadores Wi-Fi e LTE, repetidores de sinal celular, com conectividade Lyra M2M. Tudo orquestrado pela Interimagem, empresa especialista em tecnologia de monitoramento e segurança, responsável pelo sistema de reconhecimento facial em tempo real, capaz de identificar foragidos e suspeitos em meio à multidão com elevada precisão, a partir de algoritmos de inteligência artificial e bancos de dados das forças de segurança, criando uma barreira digital eficiente contra ameaças potenciais.

Para a eficácia do sistema, é indispensável a infraestrutura de conectividade confiável, especialmente em ambientes com alta densidade populacional e uso intensivo de dados. “A performance da rede Lyra tem superado significativamente as expectativas, especialmente em comparação com redes móveis convencionais que tendem a apresentar instabilidades em eventos de massa”, afirma Luan Rafael, CEO da Interimagem.


A APN privada da Lyra promove a priorização de tráfego nas redes móveis, o que é um benefício e algo ainda mais relevante em eventos desta magnitude. A conectividade de baixa latência e máxima disponibilidade da Lyra permite operação ininterrupta, alta qualidade da transmissão e integridade dos dados transmitidos, mesmo com milhares de dispositivos conectados simultaneamente.

A arquitetura de rede permite redirecionar a conectividade de cada dispositivo para a antena mais próxima e de melhor qualidade disponível no momento, com transmissão instantânea das imagens aos centros de análise. Além disso, as equipes e a plataforma Lyra acompanham a operação em tempo real com indicadores e alertas que permitem qualquer ajuste e antecipam ocorrências de rede. O valor do contrato não foi revelado pelas partes.

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