GovernoInternetMercadoTelecom

Caram: Mesmo sem o apoio das teles, cronograma do leilão 6GHz é para 2026

Ao deixar o conselho diretor nesta primeira passagem, o superintendente Vinícius Caram, disse que, por ele, o cronograma da Anatel para a faixa deve ser seguido - consulta pública este ano e leilão no ano que vem. "Sem o 6GHz para a telefonia móvel, o Brasil não terá 6G", adverte.

No próximo dia 04 de maio, o superintendente Vinicius Caram deixa de ser Conselheiro substituto no Conselho Diretor da Anatel e o tema 6GHz – com a polêmica decisão de retirar a exclusividade do Wi-Fi para dar a maior parte da faixa para a telefonia móvel (700 MHz) – foi tocado por ele na agência reguladora.

Indagado pelo Convergência Digital, Caram disse não ter falado com as teles depois da contribuição delas à consulta da Aantel sobre o cronograma de licitações de pedir o adiamento do leilão de 2026 para 2030, mas sustenta que a decisão de dividir a faixa é irrevogável. “está tudo andando para ter a consulta pública e o leilão em 2026. Sem o 6GHz, não haverá 6G no Brasil”, sustentou.

Segundo ele, 60% da população global terá telefonia móvel no 6GHz e a Índia está também destinando a faixa para a telefonia móvel. “É uma questão de escala mundial para celulares e equipamentos”, ponderou. Com relação ao Wi-Fi, Caram disse que nada impede que os provedores usem os 500 MHz da faixa para a oferta do Wi-Fi 7. Mas lembra que Wi-Fi 7 ainda está muito caro para o cidadão.

“Os equipamentos Wi-Fi 7 estão muito caros para o varejo. E apenas agora as operadoras estão mudando seus roteadores para o Wi-Fi 6. O mundo não desenvolveu equipamentos como deveria. E a telefonia móvel precisa do espectro baixo. Repito: sem esse bloco (700 Mhz) não teremos 6G no Brasil”, completou Caram.


Botão Voltar ao topo