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Reforma Tributária: Governo já investiu R$ 1,6 bilhão apenas em tecnologia

Sistema vai ser 156 vezes maior do que toda infraestrutura do PIX, revelou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Novo sistema da Reforma Tributária vai rodar aproximadamente 70 bilhões de documentos e operações por ano.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que já foram gastos R$ 1,6 bilhão apenas em tecnologia para criar o sistema da Reforma Tributária. Ele antecipou que o sistema digital que vai rodar as operações comerciais, contábeis e fiscais criadas pela Reforma Tributária terá estrutura 156 vezes maior do que o sistema que roda o Pix.

A plataforma tributária será também 11 vezes maior que aquela que gere atualmente a Receita Federal. Além disso, o sistema vai rodar aproximadamente 70 bilhões de documentos e operações por ano. Os dados foram divulgados durante o encontro do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), realizado, em Brasília.

“O sistema da reforma tributária será 156 vezes maior do que todo o PIX do país. Em volume de informação, com mais de 70 bilhões de documentos processados anualmente, o sistema será 11 vezes maior que o atual sistema da Receita Federal, dedicado às notas fiscais e eletrônicas”, garantiu.

A nova estrutura tributária brasileira, criada pela reforma proposta pelo Governo Lula e aprovada pelo Congresso, deve entrar em vigor – para testes – a partir do ano que vem, e estará plenamente em operação até 2033, em etapas.

No momento, segundo Haddad, existem 30 grupos de trabalho cuidando da regulamentação da reforma tributária, “com 90 servidores da Receita Federal 100% dedicados a isso”, além de outros 32 grupos de trabalho no desenvolvimento e implantação do sistema de TI, com apoio de servidores públicos da Receita Federal e do Serpro, empresa estatal de tecnologia e processamento de dados.


Essa etapa de formatação e testes conta também, ainda segundo Haddad, com a participação de colaboradores e observadores de 200 entidades de representação dos setores econômicos brasileiros. “Essas pessoas estão dialogando cooperativamente com todos os grupos de trabalho da Fazenda Nacional”, completou o ministro.

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