O governo do Distrito Federal lançou nesta quinta, 25/9, durante o Workshop Cultura Digital, realizado pela Network Eventos, o programa Horizontes Digitais, que prevê a distribuição de desktops e notebooks para escolas, a adoção de plataformas educacionais de big techs como Google e Microsof e capacitação de professores. O programa também inclui um acordo com o Serpro para acesso a máquinas virtuais.
“Mais do que entregar equipamentos, vamos entregar futuro. A Era Digital está aí e a Educação precisa acompanhar essa evolução. São computadores para os laboratórios de informática e Chromebooks, por meio da Positivo Informática. E temos parceria com Google, com Microsoft, com Serpro e a solução Arlequim. E tudo considerando também a formação para professores que possam usar as plataformas da melhor maneira possível com os estudantes. São mais de R$ 100 milhões somando tudo. Vamos atender toda a rede, 760 unidades de ensino e impacto em 460 mil crianças”, destacou a secretária de Educação do DF, Helvia Paranaguá.
Parte do programa inclui a disponibilização de máquinas virtuais, em um acordo do governo do DF com o Serpro (Serpro Virtual), de forma a permitir acesso a conteúdo profissionalizante, inclusive de desenvolvimento, pelo modelo de ‘desktop as a service’, ou seja, o acionamento remoto de estações de trabalho.
O plano prevê a entrega de 10 mil computadores para laboratórios de informática das escolas e 40 mil Chromebooks, distribuídos em carrinhos móveis com 30 equipamentos cada para uso coletivo em sala de aula.
Segundo a Secretaria de Educação, a proposta é implantar soluções tecnológicas que assegurem infraestrutura, conectividade e plataformas digitais para potencializar o processo de ensino e aprendizagem, além de reduzir desigualdades educacionais. Entre os recursos previstos estão ambientes como Moodle, Google Workspace for Education, Khan Academy, Canva Education e outras ferramentas de apoio.
A subsecretária de Educação Básica, Iêdes Soares Braga, explicou que o programa está diretamente vinculado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Computação e será acompanhado por um documento complementar ao currículo.
“A proposta é trabalhar a cultura digital de forma transversal e não como uma disciplina isolada. Queremos que todos os estudantes do ensino médio passem por trilhas formativas que contemplem habilidades digitais, como uso ético e responsável da inteligência artificial, cultura maker e letramento digital”, afirmou.
