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Brasília contrata máquinas virtuais para educação do Serpro por R$ 12 milhões

Acordo sob demanda, de até R$ 12,69 milhões, começa com 2 mil estações de trabalho.

O governo do Distrito Federal firmou com o Serpro a contratação de máquinas virtuais para o programa de digitalização do ensino básico na capital federal. O modelo é baseado em consumo sob demanda: o GDF paga apenas pelos recursos efetivamente utilizados, em um contrato estimado em R$ 12,69 milhões.

As estações de trabalho do Serpro Virtual, parte de uma parceria com a plataforma Arlequim, serão aplicadas especialmente em cursos técnicos e profissionalizantes, que utilizam softwares de maior processamento gráfico. A tecnologia de VGPU (processamento gráfico virtualizado) permite que uma única GPU física seja compartilhada entre vários usuários, garantindo desempenho sem perda de tempo na configuração de equipamentos.

“Com essa plataforma a gente tem a disponibilização de máquinas para o estudante levar para casa num formato virtual, o desktop cloud. Ele consegue acessar aquela máquina em qualquer ambiente que ele esteja, num celular ou em outro computador. E mesmo máquinas mais antigas, elas conseguem ter uma ótima performance com esse equipamento. Começa com 2 mil máquinas virtuais e cresce a partir da demanda indicada pela Educação Básica”, diz o subsecretário de Operações em TIC da Secretaria de Educação do DF, Luan Lopes Leite.

O programa batizado de Horizontes Digitais também se vale de ferramentas educacionais como Google Workspace for Education e Microsoft 365, já contratados pela Secretaria de Educação. “Todos os estudantes receberão contas institucionais com acesso a ferramentas de produtividade, independentemente do dispositivo utilizado. Os serviços do Serpro, da Google e da Microsoft se complementam dentro do Horizontes Digitais”, afirmou Leite.

Segundo ele “o programa traz não só a perspectiva de infraestrutura, mas também um horizonte para o estudante crescer nesse universo tecnológico e se desenvolver profissionalmente ao final da educação básica”, concluiu o subsecretário.


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