Telecom

Crise na Oi: Claro assume Cindacta e intervenção corre para resolver oferta de serviços públicos

Em reunião na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro ficou prevista uma contratação emergencial tampão pelo Comando da Aeronáutica.

A Claro vai substituir a Oi e assumir a conectividade do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, Cindacta, ou assim ficou costurado na reunião na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro realizada na terça, 21/10.

Por considerar que o atendimento ao controle de tráfego aéreo exigia prioridade, a juíza Simone Chevrand reuniu o interventor da Oi, a Anatel e a FAB, a fim de proceder com a “imperativa a realização de processo de transição desses serviços, de modo a assegurar suas continuidades”.

O entendimento foi de que o caminho mais simples seria uma contratação emergencial “tampão” até que um novo fornecedor assuma efetivamente o serviço. E o que simplifica é que a licitação para isso já foi realizada e a Claro foi a vencedora.

Assim, a imperativa transição tem a chancela do judiciário, mas tende a ser superada na esfera administrativa do Comando da Aeronáutica, que tem até a próxima semana para confirmar os procedimentos ao Juízo da recuperação judicial da Oi.

Enquanto isso, o interventor da Oi, Bruno Rezende, vai recebendo prospecções e manifestações de empresas interessadas em, ao menos, avaliar qual o naco dos serviços que deixam de ser prestados pela Oi que poderiam ser assumidos. A 7ª Vara Empresarial do RJ quer resolver os serviços públicos de emergência, como 190, até o fim deste outubro. Ninguém acredita que dará tempo.


Em 30/9, a juíza Simone Chevrand, decidiu antecipar efeitos da falência da Oi sob justificativa da grave situação financeira da companhia, que naquele momento acumulava dívidas não abrangidas pelo plano de recuperação judicial De R$ 1,5 bilhão e tinha apenas R$ 21 milhões em caixa, valor insuficiente para honrar despesas já em outubro.

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