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Volume de spam cai, mas mensagens indesejadas ainda são 56% dos e-mails

Um novo relatório da Kaspersky Lab indica alguma redução no volume de spams no primeiro trimestre deste ano, embora esse tipo de mensagem indesejada ainda tenha representado 56% de todo o tráfego de e-mails. É, porém, um pouco menos que os 59,9% medidos no último trimestre de 2016.

Além disso, segundo a Kaspersky Lab, parece que cibercriminosos estão diversificando as ferramentas, diante da massificação de filtros de spam – que além de serem mensagens que ninguém quer receber, também trazem em muitos casos armadilhas de phishing. 

Essa seria a explicação para o número total de anexos de malware no tráfego de e-mail ter diminuído 2,4 vezes em relação ao trimestre anterior. No primeiro trimestre, mais da metade de todos os ataques de phishing foram direcionados ao setor financeiro, incluindo bancos (quase 26%), sistemas de pagamento (mais de 13%) e lojas virtuais (quase 11%).

“Aparentemente os criminosos ficaram intimidados com o grande alarde em torno dos malwares de criptografia e decidiram suspender os envios de e-mail em massa. Contudo, é pouco provável que essa decisão resulte na extinção desse vetor de ataque”, diz o relatório. 


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