Blockchain será a Internet do dinheiro

Em painel durante o Ciab FEBRABAN nesta terça-feira, 06/06, Ricardo Polisel Alves, da Accenture, ressaltou que, nos últimos anos, os investimentos globais em empresas de blockchain saltaram de US$ 93 milhões entre 2019 e 2013 para US$ 1,35 bilhão entre 2014 e 2016. “Acreditamos que blockchain venha a ser a Internet do dinheiro”, destacou.

O blockchain vem ganhando destaque por ser uma tecnologia com dados distribuídos, rastreáveis e seguros. “Não se consegue forjar ou adulterar os dados. A característica de segurança é particular do blockchain” disse Alves, acrescentando que se deve olhar o blockchain como uma plataforma, um ecossistema, sendo um meio para viabilizar um novo modelo de negócio.  Para o executivo da Accenture, blockchain também deve ser tratado em conjunto com outras tecnologias, como inteligência artificial e Internet das Coisas. “O grande potencial disruptivo virá da combinação.”  

O tamanho do banco de dados; a escalabilidade; a confidencialidade, tendo em vista que geralmente todos os participantes podem ter acesso a todos os dados; o consenso, a identidade, já que não se identifica quem está transacionando; as consultas rápidas dentro do conteúdo armazenado; os questionamentos sobre a flexibilidade dos contratos inteligentes e a governança são os desafios que o blockchain ainda tem a vencer, na visão de Igor Felippe de Freitas, superintendente de Arquitetura Corporativa do Itaú Unibanco. No ano passado, a instituição criou um centro de excelência em blockchain, que tem como objetivo avaliar a tecnologia e seus impactos para o dia a dia do banco.

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