Adriano Meira Ricci deixa o comando da BBTS
O presidente da BBTS, Adriano Meira Ricci, está deixando o posto depois de aproximadamente um ano e meio à frente do braço de tecnologia do Banco do Brasil, em sua segunda passagem pela empresa. Mas se o período foi curto, os resultados são expressivos, alinha o executivo. “No primeiro trimestre de 2019 o resultado foi maior que todo o ano passado”, afirma.
Depois de alguns adiamentos, Ricci vai se aposentar do BB, o que implica no seu desligamento da subsidiária de tecnologia da instituição. Segundo ele, o período valeu pela recuperação da motivação dos funcionários, refletida não apenas no resultado financeiro, mas na efetiva implementação do planejamento estratégico até 2023.
No lado financeiro, Ricco ressalta que o resultado entre janeiro e março deste ano foi de R$ 13,6 milhões, acima dos R$ 12 milhões de todo 2018. “Fizemos uma redução muito forte de custos e um realinhamento de negócios deficitários, que eram seis e agora é apenas um. O resultado veio com a melhoria individual de cada negócio. Entregamos mais e recebemos mais, sendo que entregamos mais gastando menos”, avalia.
Nesse caminho, a BBTS se prepara para ganhar mercado para além do Banco do Brasil. “Hoje, 99% do faturamento é com o BB. Mas nossa meta é chegar em 2023 com algo em torno de 30% de faturamento fora do Banco do Brasil. Já estamos fazendo um piloto com grandes bancos e empresa privadas, que estão avaliando nosso modelo de cobrança e recuperação de crédito, além da parte de telefonia e da segurança física, em negociações com dois grandes bancos”, revela Ricci.
Segundo ele, a solução de software desenvolvida na BBTS garantiu ao Banco do Brasil uma redução de 20% dos custos com telefonia, enquanto a solução de segurança chegou a permitir uma queda de 40% nas despesas dessa área. São soluções já prontas para ir à mercado e que ele acredita terão anúncios de negócios antes do fim de 2019.
“Vamos focar em TI. Não vamos deixar de fazer o BPO, mas queremos focar mais em TI. Atualmente BPO representa 82%, sendo o resto tecnologia. O que queremos, dentro daquele planejamento estratégico, é chegar em 50%-50%. estamos totalmente prontos”, afirma Adriano Ricci.