Carreira

Facebook vai demitir 11 mil funcionários e congela contratações

O presidente-executivo da Meta Platforms Inc., Mark Zuckerberg, confirmou os rumores e anunciou o corte de mais de 11.000 empregos na primeira grande rodada de demissões na história da gigante de rede social. A redução do quadro de funcionários, equivalente a cerca de 13% da força de trabalho. A empresa também estenderá o congelamento de contratações até o primeiro trimestre.

“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e por como chegamos aqui”, disse Zuckerberg em comunicado distribuído à imprensa, nesta quarta-feira, 09/11. “Sei que isso é difícil para todos e lamento especialmente pelos afetados”, adicionou.

A Meta, cujas ações caíram 71% este ano, está tomando medidas para reduzir custos após vários trimestres de lucros decepcionantes e quedas na receita. A demissão em massa, a mais drástica da empresa desde a fundação do Facebook em 2004, reflete uma forte desaceleração do mercado de publicidade digital, em um momento em que a economia americana oscila à beira da recessão.

Também está intrinsecamente relacionada ao investimento multibilionário de Zuckerberg no desenvolvimento do metaverso. Zuckerberg havia alertado os funcionários no final de setembro que a Meta pretendia cortar despesas e reestruturar as equipes para se adaptar a um mercado em mudança. A empresa com sede em Menlo Park, na Califórnia, que também é dona do Instagram e do WhatsApp, congelou contratações, e o CEO disse na época que a Meta esperava que o número de funcionários fosse menor em 2023 do que neste ano.

“Este é obviamente um modo diferente do que estamos acostumados a operar”, disse Zuckerberg em uma sessão de perguntas e respostas com funcionários em setembro. “Nos primeiros 18 anos da empresa, basicamente crescemos rapidamente a cada ano e, mais recentemente, nossa receita ficou estável ou ligeiramente baixa pela primeira vez. Então temos que nos ajustar.” 


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