Carreira

Prefeitura de São Paulo rejeita acordo de trabalho e quer extinguir a Prodam

A Prodam – Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – não quer reajustar os benefícios em 6,29% (IPCA) nem conceder o abono de mais 10%, alegando dificuldades financeiras deixadas por gestões anteriores. A proposta do Acordo Coletivo Complementar de Trabalho (ACCT) foi rejeitada pela maioria dos votos nas assembleias, revela o vice-presidente do Sindpd/SP, João Antonio Nunes.

Os empregados acreditam que ceder aos direitos básicos, como reajuste dos benefícios, não mudará o cenário econômico da Prodam, além de abrir brechas para posteriores propostas por parte da empresa. “Eu votei contra porque teria que ceder sem a contrapartida. Qual é a parte da empresa? Ela vai deixar de onerar a folha? Ela vai deixar de contratar? Não tem compromisso do outro lado. Eu não acho que isso vai resolver o problema da empresa e do município”, disse Valter Franzoi, que é funcionário da Prodam há 41 anos.

A aprovação da emenda anexada ao Projeto de Lei 179, que prevê a extinção da Prodam até o ano de 2018, foi outro tema em pauta na assembleia. “A Prodam vem sofrendo por falta de investimento adequado nos últimos anos. Então a Câmara Municipal não tem informações sobre os serviços prestados pela Prodam para a Prefeitura de São Paulo, para o cidadão paulistano, e eles apenas olham como item de despesa, sem considerar o serviço que ela presta em gestão”, argumentou o vice-presidente, João Antonio.

O Prodam tem sob a sua responsabilidade os sistemas informatizados de gestão e infraestrutura de telecomunicação, voltados para as áreas de educação, saúde, esporte, cultura, além de gerenciar processos administrativos fundamentais para a rotina do município de São Paulo. Entenda o projeto de Lei 179, que pode extinguir a Prodam.


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