Cloud

5G turbina nuvem pública em 88%, mas teles dominam com nuvens privadas

Em que pese uma certa empolgação sobre o papel que os provedores de nuvem pública podem desempenhar em telecomunicações, especialmente com a implantação do 5G, uma nova previsão da consultoria Dell’Oro sugere que, pelo menos por enquanto, as nuvens privadas das próprias operadoras móveis estão dominando o ambiente. 

A projeção é de que entre este 2022 até 2026, as receitas cumulativas da hospedagem de cargas de trabalho 5G na nuvem pública cheguem a US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões). Embora isso represente uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 88%, é um valor baixo. A título de comparação, a Dell’Oro previu no ano passado que, de 2021 a 2025, são esperados investimentos cumulativos em redes móveis principais – que serão cada vez mais implantadas na nuvem de alguma forma, formato ou formato à medida que os lançamentos autônomos de 5G (SA) aceleram – são esperados totalizando US$ 50 bilhões (R$ 255 bilhões).

A estimativa suger quie no futuro imediato os provedores de nuvem de hiperescala não serão o primeiro porto de escala para as empresas de telecomunicações que migrarão sua infraestrutura para a nuvem, e preferirão usar seus próprios nuvens privadas de telecomunicações.

“A oportunidade para os provedores hiperescala penetrarem no mercado de nuvem de telecomunicações é muito limitada no curto prazo”, afirmou Dave Bolan, diretor de pesquisa da Dell’Oro. “Descobrimos que 27 redes 5G SA foram implantadas comercialmente e apenas uma MNO está executando suas cargas de trabalho 5G na nuvem pública. A balança optou por executar suas próprias nuvens de telecomunicações”, disse ele.

Tem mais. “Outras descobertas mostram que outras 130 MNOs já cortaram contratos com fornecedores principais de 5G para implantar suas próprias nuvens de telecomunicações, e duas MNOs se comprometeram a executar suas redes na nuvem pública”, diz o relatório do Dell’Oro. 
“No longo prazo, há muito mais oportunidades para os provedores hiperescala hospedarem cargas de trabalho 5G em suas nuvens públicas com 75 MNOs não autônomos de 5G e outros 600 MNOs LTE ainda para anunciar seus planos 5G SA. A previsão sai de 2026 com uma taxa de crescimento percentual maior ano a ano para cargas de trabalho 5G migrando para a nuvem pública do que para a taxa de crescimento da nuvem de telecomunicações”, conclui a consultoria. 


Botão Voltar ao topo