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Apenas um em quatro executivos de TI no Brasil conhece ou planeja adotar computação em memória

Durante apresentação feita no Intel Day, realizado nesta terça-feira, 14/05, em São Paulo, o gerente de Consultoria e Pesquisa da IDC Brasil, Pietro Delai,  afirmou que apenas um em quatro executivos de TI no Brasil conhece ou planeja adotar soluções de In-Memory Computing. Segundo o especialista da IDC, as  empresas que já estão em sérios déficits de capacidade para as necessidades atuais de respostas ágeis e precisas para o cliente terão um um desafio muito maior por estarem distante desse novo momento de tratamento de dados.

Segundo a IDC, o cenário da transformação digital é desafiador, uma vez que o que o serviço pode ser 24 horas por dia a partir de vários canais de  acesso para o cliente. Isso torna necessário, de forma constante, consolidar e analisar uma quantidade esmagadora de informações. E, observa Delai, ainda assim, a  resposta do cliente pode chegar tarde demais se uma pergunta sobre o preço não for respondida no momento da interação. “É um cenário desafiador porque as empresas vão ter de investir em infraestrutura e em pessoal para fidelizar e atender esse consumidor exigente”, pontua.

Ainda de acordo com a IDC Brasil, 15,3% das médias e grandes empresas brasileiras consideram a inteligência artificial dentro de suas principais iniciativas de TI, e se espera que este número quadruplique nos próximos quatro anos, uma vez que a inteligência artificial e machine learning participam na personalização da oferta para o cliente. Nesse cenário, sustenta a consultoria, a tecnologia baseada em In-Memory será crucial para evitar a latência como um produto do volume de transações em vários aplicativos corporativos.

Um exemplo claro na transformação digital de negócios, acrescenta ainda a IDC Brasil, a adoção de novas tecnologias que otimizam processos e se tornam novas fontes de dados, como a Internet das Coisas (IoT). Em 2013, IoT gerou 2% dos dados criados pelas empresas; para 2020, espera-se que  o  valor  atinja  10%a  nível  mundial. “As organizações terão de ter a velocidade de processamento para transformar esses dados em informações valiosas, precisas e oportunas”, ressalta o diretor da IDC Brasil.

Na prática, o volume médio de dados que empresas se viram obrigadas a gerenciar cresceu 569% em 2018, segundo o Dell EMC Global Data Protection Index, quando comparado a 2016. A estimativa mais otimista dá conta de que as organizações, nos próximos três anos, não terão mais como prever o volume de dados que elas precisarão gerenciar e proteger.


As soluções, neste sentido, precisam – inerentemente – oferecer um novo nível de flexibilidade e escalabilidade, que advém da tecnologia de computação em memória, ou In-Memory Computing. Dados de mercado informam que o mercado de In-Memory computing ficou em US$ 8.99 bilhões no ano passado e deverá chegar a US$ 31.06 bilhões até 2026, em função da explosão dos dados armazenados pelas companhias.

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