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AWS espera que regras do BC para nuvem virem referência no Brasil

Aprovadas no ano passado, as regras do sistema financeiro nacional para contratação de serviços de computação em nuvem, monitoradas pelo Banco Central, bem que poderiam se tornar a referência brasileira, pensa alto o diretor de políticas públicas da Amazon Web Services, a AWS, Shannon Kellogg.

“Hoje em dia não se questiona mais a segurança da nuvem, mas cada país adota sua própria estratégia de classificação de informações e de proteção de dados. Aqui no Brasil um framework modelo é do Banco Central, realmente progressista”, afirmou o executivo, em passagem pelo país nesta quinta, 14/2.

Em essência, a norma dá ampla liberdade aos bancos de usarem o serviço como quiserem, inclusive com a possibilidade de armazenamento de dados fora do país, desde que o acesso do Banco Central às informações seja garantido já no termos contratuais.

O armazenamento local não é uma preocupação da AWS por aqui. O Brasil foi um dos seis primeiros países onde a gigante da computação em nuvem global instalou datacenter. Mas a flexibilidade das regras para os bancos contrasta com a dureza da tributação à brasileira.

“A tributação é complexa. Mesmo para nós. E temos uma relação muito próxima a negócios inovadores. Uma empresa como a Netflix, por exemplo, já nasceu na plataforma, assim como o brasileiro Nubank. Mas o peso dos tributos prejudica a inovação”, lamenta Shannon.


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