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Cibersegurança na nuvem: não basta comprar ferramentas, tem de capacitar pessoas

A crescente digitalização é acompanhada de ameaças cibernéticas. E como reação, é praticamente diária a criação de novas ferramentas que tentam ajudar a defesa de ambientes online. Mas em que pese os igualmente crescentes investimentos em segurança – serão US$ 9 bilhões até 2025, apenas no Brasil – as boas práticas se mostram essenciais. 

“Com cada vez mais gente online, têm ataques tecnológicos, mas também têm fraudadores, que usam diversos recursos para enganar empresas, funcionários. Essa é uma tarefa árdua. Investir em recursos tecnológicos não impede que um usuário cometa erros básicos, como clicar em um email de phishing. Isso evidencia a necessidade de investimento em conscientização, com casos de empresas criando políticas de responsabilização”, destacou o diretor de cibersegurança e soluções da Huawei, Marcelo Motta. 

Ao participar nesta terça, 14/3, do painel Transformação Digital: Growth, Nuvem e Cibersegurança, Motta lembrou que as empresas que oferecem plataformas de cloud computing desenvolvem inúmeros recursos adicionais, mas no modelo de tudo ‘como serviço’, a decisão de usá-los passa pela governança interna de cada empresa. 

“Trazemos essas informações ao mercado para aumentar o nível de conscientização, de forma que as empresas não olhem apenas a migração para a nuvem, mas a cibersegurança de sistemas em nuvem, por meio de equipes especializadas e definições de políticas antecipadamente a qualquer tipo de ataque”, disse. 

“As defesas têm que estar colocadas. O uso desses vários serviços de cibersegurança na nuvem podem ajudar CIOs e CISOs oferecerem uma solução mais segura. Mas o fato de ofertar um portfolio de cibersegurança ao cliente não significa que ele vai adquirir. Então tem um trabalho de conscientização para que as pessoas entendam que se ele vai fazer um backup ou não é investimento que o cliente vai verificar se quer fazer ou não”, completou Motta. 


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