Data center como serviço: jornada digital repagina a oferta de TI
Antigas práticas de infraestrutura e operações (I&O) e arquiteturas de data centers tradicionais não são suficientes para atender às demandas dos novos negócios digitais. A Transformação Digital requer agilidade e velocidade de TI superando arquiteturas e práticas clássicas. Em 2018, a tecnologia será cada vez mais responsável por suportar aplicativos complexos e distribuídos, usando novas tecnologias espalhadas por vários sistemas em vários locais, incluindo data centers locais, na nuvem pública e em fornecedores de hospedagem.
Para o Gartner, a TI e o centro de dados passam a ser geradores de serviços e não o proprietário da infraestrutura. Segundo a consultoria, as organizações estão criando um modelo de Data Center como Serviço (DCaaS), no qual o papel da TI e do centro de dados é entregar o serviço certo, no ritmo certo, do provedor certo, ao preço certo.
“Tomar decisões fundamentais em um curto prazo pode levar a uma estratégia de longo prazo que incorpora o melhor de ‘como um serviço’ e a nuvem, sem comprometer os objetivos globais da TI, tanto para proteger e habilitar o negócio. Desta forma, a TI pode permitir o uso de serviços na nuvem em toda a empresa, mas com foco na escolha do serviço certo, no momento certo, do provedor certo e de tal maneira que o serviço e suporte de TI subjacente não ficar comprometido”, afirma David Cappuccio, vice-presidente e analista emérito do Gartner.
Ainda de acordo com o Gartner, para muitas empresas, migrar para a nuvem é um processo lento e controlado. Os provedores de colocação e hospedagem estabeleceram nuvens privadas ou compartilhadas em suas instalações para fornecer aos clientes alguns serviços básicos, permitindo migrações controladas, treinamento de habilidades de pessoal e um ambiente de nuvem “seguro” como um passo para o aumento da adoção de nuvem no futuro. À medida que os clientes se sentem confortáveis com esses serviços e custos, o aumento das migrações para provedores externos é habilitado através de serviços de interconexão. Usar esse ecossistema parceiro para permitir uma infraestrutura ágil é uma tendência emergente.