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Governo precisa migrar para a nuvem para responder rápido ao cidadão

A poucos dias do primeiro pregão de nuvem pública para o governo federal, o diretor de setor público da Amazon Web Services (AWS) para a América Latina, Jeff Kratz, conclui nesta semana um novo périplo pelo Brasil no qual sustentou o compromisso da gigante americana com o país. Segundo ele, computação em nuvem é “o novo normal” e faz todo o sentido que os entes governamentais apostem na tecnologia para serem mais efetivos no atendimento das demandas dos cidadãos.

“Anima muito ver o governo agindo como uma startup nesse campo. Para nós, isso demonstra um movimento muito positivo do Brasil. Hoje a computação em nuvem é o novo normal. Não se trata mais de pensar se ela vai ser usada, mas quando. E é o que temos visto por aqui, não apenas em nível federal. Uma grande proporção dos brasileiros é jovem, todos com celular na mão. O governo precisa migrar para a nuvem para poder responder a essa demanda”, afirma Kratz, em entrevista ao Convergência Digital.

O executivo ressalta que para além das aplicações em nuvem que já se tornam triviais, como fazer o check-in do voo ou uma reserva de hotel pelo smartphone, novas soluções fazem diferença significativa na vida das pessoas. “Estive hoje em uma ONG que faz diagnósticos remotos de exames médicos, analisa Raios-X, por exemplo. Eles realizam milhares de exames ao vivo por mês, com médicos em três telas fornecendo feedback para áreas remotas. A nuvem permite esse tipo de coisa”, diz o diretor da AWS.

Kratz não revela a estratégia para o pregão de nuvem que vai atender 12 ministérios, sob a liderança do Planejamento, marcado para 8/11. Mas como representante de uma competidora, festeja a iniciativa. “O governo está tentando ser um líder, não um retardatário em tecnologia. É ótimo que o Ministério do Planejamento esteja guiando isso e é claro que estamos participando. Mas mais importante do que isso é vermos o governo realmente adotar uma visão favorável dos serviços de nuvem.”

Segundo ele, a AWS está há sete anos no Brasil e aposta na importância do país. “Investimentos em infraestrutura e aplicações junto com nossos parceiros, continuamos a contratar e agora aplicamos um monte de dinheiro para traduzir completamente nossa plataforma de ensino para o português, que já está sendo utilizada em 91 universidades do país. São ações que mostram a importância que damos ao Brasil”, destaca.


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