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Mais que frequência, 5G exige muita fibra e muita nuvem

As operadoras brasileiras podem brigar por mais frequência para ter o 5G – o leilão da faixa está previsto para março de 2020 e a expectativa é que cada uma das quatro, se participarem, devem ficar com 50 Mhz a 80 Mhz, com as faixas de 3,5GHz (200 Mhz em leilão) e 100 Mhz na faixa de 3,3GHz – mas o que elas precisam fazer, e já, é investir muito em fibra óptica e em cloud computing, com vitualização, redes definidas por software e edge computing.

“O valor investido agora pelas operadoras é essencial. Infraestrutura é a base do 5G. Capacidade é o nome do jogo para vender as latência, que será de onde as operadoras vão tirar a rentabilidade. A expectativa é que o ARPU com o 5g cresça entre 10% a 20%. Espectro é relevante, mas sem fibra, sem nuvem, o preço do 5G fica proibitivo”, afirmou o diretor-executivo de Business Network Consulting da Huawei América Latina,  Guillermo Solomon, em entrevista a jornalistas brasileiros durante o Mobile World Congress, realizado de 25 a 28 de fevereiro, em Barcelona, na Espanha.

Indagado se o espectro que será destinado para as teles brasileiras no 5G com o leilão previsto para marco de 2020, o executivo disse que sim, pelo menos, para uma oferta inicial do serviço que terá como prioridade a banda larga móvel fixa. “Espectro quanto mais melhor, mas é possível, sim, começar a ter o 5G com 50 Mhz ou pouco mais”, reiterou. Em entrevista ao portal Convergência Digital, Guillermo Solomon, insistiu: 5G exige uma nova operadora de telecomunicações.


*Ana Paula Lobo viajou a Barcelona a convite da Huawei Brasil

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