Mambu quer ser a plataforma agnóstica para SaaS
Ainda se definindo como uma fintech da computação em nuvem, a Mambu, criada em 2011 com forte aderência ao mercado financeiro para serviços bancários digitais e SaaS, reformula a sua estratégia para ampliar os negócios na América Latina e no Brasil. O primeiro passo foi a contratação de Pablo Pereyra Portugal para a área comercial.
Ao Convergência Digital, o executivo conta que ‘mantém planos agressivos para a região, em especial para Brasil e México como prioridades’. Segundo Portugal, a pandemia de Covid -19 acelerou a oferta de serviços digitais e fez avançar a transformação digital. No Brasil, ainda desponta a oportunidade com o Open Banking, que começa a operar na segunda quinzena de novembro.
“A situação atual fez com que grandes instituições financeiras repensassem seu plano de negócios e sua forma de atender os clientes, agilizando o processo decisório por tecnologias mais modernas. É aqui que a Mambu quer avançar”, conta Portugal. Segundo ele, a adoção da computação em nuvem é um caminho sem volta por otimizar recursos e permitir redução de investimentos.
Sobre as parcerias, a Mambu – fechou recentemente com o Google Cloud – assegura que é agnóstica e quer ser reconhecida como uma empresa habilitada para operar em qualquer nuvem. “Nosso objetivo estratégico é sermos 100% cloud agnóstica. Somos uma plataforma SaaS nativa em nuvem e vamos prosseguir com o nosso portfólio de serviços cloud”, reforça o novo diretor da área comercial para a América Latina.
Indagado sobre o impacto econômico da Covid-19 nos negócios, Portugal conta que a América Latina tem sido protagonista no crescimento da Mambu e a transformação digital é uma oportunidade única para a oferta de serviços. “É certo que a pandemia deixará como legado a maior digitalização, com hábitos e comportamentos modificados”, completa o executivo.