Nuvem está cara e provoca choque nas empresas
As empresas buscaram a n nuvem para ter agilidade, resiliência e economia, mas o uso da nuvem está ficando muito mais caro do que se esperava e isso determina uma revisão integral dos planos e muitas corporações já estão refazendo seus projetos de infraestrutura de TI, observou o vice-presidente de estratégia de produtos e indústrias do SAS, Thomas Roehm, que veio ao Brasil para participar do SAS Innovate on Tour, realizado no dia 24/10, em São Paulo.
O executivo é taxativo: a sobrecarga de informações está excedendo a capacidade humana de processar e, agora, não basta ser uma empresa direcionada pelos dados, mas é preciso ser direcionada pelos resultados obtidos pelo uso do dado. E aqui, afirmou Roehm, entra a Inteligência Artificial. ” A IA terá papel em todos os modelos de negócios de uma corporação, mas ela tem de permitir a colaboração para ser efetiva. IA tem um ciclo de vida bem repetitivo e as perguntas e respostas se atualizam o tempo todo”, detalha.
O VP do SAS usou a Fórmula 1 como exemplo. Segundo ele, os pilotos competem o tempo todo entre si, mas precisam ter em prol de uma boa posição, um time ajeitado nos bastidores. O mesmo acontece nas empresas públicas e privadas. A competição é forte e há o impacto de fatores externos como as incertezas com as disrupções tecnológicas, a volatilidade da economia e as mudanças da força do trabalho.”Ao mesmo tempo é obrigatório cada vez mais tomar decisões rápidas e eficientes. A IA, ao associar ferramentas e humanos, será decisiva para se chegar à proatividade”, completou.