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RNP muda para ir ao mercado e oferecer serviços de nuvem

Responsável pelo backbone e a conectividade das universidades e centros de pesquisa brasileiros, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa passa por uma reestruturação institucional que coincide e endereça o início da operação comercial de serviços de computação em nuvem.

Criada ainda em 1989, a RNP só começou a efetivamente implantar a rede que hoje interliga a Academia brasileira uma década depois. E outra década se passou. “Muita coisa mudou em 10 anos. As novas definições têm mais a ver com o momento e com o futuro da RNP”, afirma o diretor-geral Nelson Simões.

Mais do que a rede em si, restruturação formalizada pela portaria 3.825, conjunta entre MEC e MCTIC determina que a RNP agora deve “projetar, implantar, manter e desenvolver uma ciberinfraestrutura nacional para uso na educação, pesquisa e inovação brasileiras, ofertando serviços de comunicação, computação e armazenamento de alta capacidade e desempenho”, “infraestrutura de redes”, “serviços e aplicações avançadas”.

Há mais de um ano a RNP começou a oferecer serviços de nuvem, atuando como broker e orquestrando entre Google e Microsoft, no que até aqui é a oferta de conteúdos educacionais. “Fizemos essa oferta educacional como piloto e vamos para a oferta comercial em 2019, o que vai incluir acordos com outros provedores. Estamos fazendo em conjunto com as áreas de TI das universidades e para elas vai representar uma grande simplificação”, explica Simões.

Além dos backbones da Rede Ipê, a RNP ganhou capilaridade com o projeto de interiorização das redes (Veredas Novas) e com a criação de redes metropolitanas (Rede Comep). A expansão foi também impulsionada pela obrigação da Oi de fornecer infraestrutura, uma das condições para comprar a Brasil Telecom. Esse compromisso acaba em 2020 e a RNP avança na substituição por acordos com o setor elétrico.


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