Servidor terá computação em nuvem na sala de aula
A Escola Superior de Redes (ESR), unidade de ensino da RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), assinou uma colaboração com a AWS (Amazon Web Services)para oferecer cursos de computação em nuvem para servidores públicos federais. Os novos cursos deverão ser disponibilizados aos interessados no site da ESR a partir de 2024.
A AWS já é responsável por fornecer infraestrutura de nuvem à RNP. Com esta colaboração para a oferta de treinamentos, ESR oferecerá aos seus alunos acesso a cursos e certificações mais robustas de computação em nuvem, de modo que os servidores obtenham a qualificação necessária para trabalhar com as novas tecnologias. Além disso, a ESR também acredita que essas capacitações possam impulsionar o NasNuvens, iniciativa que oferece um catálogo de serviços em nuvem para as instituições do sistema RNP.
“A nuvem permite que os governos se adaptem e mudem rapidamente para o benefício de seus cidadãos, além de sua agilidade, segurança e escalabilidade. Com a nuvem, é possível democratizar o acesso a tecnologias altamente sofisticadas, ajudando os órgãos governamentais a inovar em uma variedade de processos. Estamos muito felizes em colaborar com a ESR e oferecer a possibilidade dos servidores federais se capacitarem em computação em nuvem”, afirmou Paulo Cunha, diretor-geral da AWS para o Setor Público no Brasil.
Desde 2006, ano em que a ESR entrou em funcionamento, já foram capacitados mais de 45 mil alunos em diversas habilidades na área de tecnologia. Deste total, cerca de 17 mil tiveram formação sem custos, já que o contrato de gestão com a União prevê um número anual de vagas disponível para funcionários da área de Tecnologia da Informação (TIC) das instituições de ensino federal.
A computação em nuvem é a tecnologia com a maior demanda no mundo até 2025, de acordo com o Fórum Econômico Mundial. No entanto, o ritmo de formação de profissionais não acompanha esse crescimento. No Brasil, um estudo da Brasscom aponta que o setor de tecnologia terá um déficit de 530 mil pessoas até 2025, e que os salários médios na área são o dobro da média nacional.