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Klabin avança em IA com Joule, da SAP

Para a diretora de gente e serviços corporativos, Ana Rodrigues, IA só funciona se a liderança impulsionar a adesão real nos funcionários.

A Klabin é uma das primeiras usuárias efetivas da IA Joule no Brasil e adotou a tecnologia para gerar valor e agregar ao negócio. Ao participar do SAP NOW AI Tour, que acontece em São Paulo, nos dias 19 e 20 de agosto, a diretora de gente da maior fábrica brasileira de papel e celulose, Ana Rodrigues, destacou que a nova onda tecnológica torna o conhecimento técnico mais acessível, o que ressalta valores como curiosidade e iniciativa. E que o desafio é integrar os funcionários veteranos ao uso de IA.

Até por isso, destacou a executiva, a liderança tem papel central em estimular a mudança de mentalidade necessária para que a IA traga ganhos efetivos. “O líder precisa direcionar, impulsionar, para que a adesão realmente aconteça e comece a dar os resultados que a gente espera. As pessoas estão acostumadas a usar processos antigos, e às vezes é preciso provocar mudanças mais radicais para que o time enxergue aumento de produtividade e se dedique a tarefas mais inteligentes”, afirmou.

Ana Rodrigues destacou que, embora as competências técnicas se tornem mais acessíveis com o avanço das ferramentas digitais, as habilidades comportamentais seguirão sendo o diferencial dos profissionais. “O que muda é que a competência técnica vai ser cada vez menos relevante, porque o acesso está mais fácil. Mas a essência continua: curiosidade, protagonismo, iniciativa, análise crítica, agilidade, resiliência e capacidade de colaboração. Essas competências já eram importantes, são e serão ainda mais no futuro”, disse.

Para ela, a inteligência artificial representa uma mudança estrutural e permanente, diferente de tendências passageiras. “A IA não é hype, não é o metaverso. IA agrega valor, agrega produtividade. Há uma geração que vai entrar nas companhias já nativa em inteligência artificial, com um ritmo de produtividade muito forte. Precisamos fazer o letramento digital também dos profissionais seniores, porque eles têm vivência. Se conseguirmos unir experiência com a adoção dessa ferramenta tão poderosa, o céu é o limite”, avaliou.

A Klabin, reforçou, já promoveu imersões com a alta liderança para acelerar esse processo e incentivar os times. Ainda assim, a resistência cultural segue como um obstáculo. “Minha experiência é que as pessoas ainda têm um pouco de resistência. A gente precisa provocar e forçar. Quando a pessoa experimenta, começa a identificar valor. Mas existe uma barreira que precisa ser vencida”, completou a executiva.

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