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Anatel autoriza instalação de rede óptica fluvial para interligar Brasil à Colômbia

Estudo hidrográfico será feito pela Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF). Medida permitirá o backbone óptico ligando os oceanos Atlântico ao Pacífico.

O Conselho Diretor da Anatel decidiu, na segunda-feira (31/03), por meio de circuito deliberativo, autorizar a Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) a realizar a inspeção náutica e terrestre e o estudo hidrográfico para a instalação de um cabo de fibra óptica subfluvial no leito do Rio Içá, no Brasil, interligando a rede óptica do Brasil e da Colômbia. Além disso, avançará no projeto de interligação entre as redes do Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS) e o Programa Amazônia Conectada (PAC), em linha com o que prevê o Decreto nº 10.800/2021.

A implantação do cabo submarino viabilizará a conexão de dados de qualidade à população, podendo proporcionar desenvolvimento econômico, social, ambiental e cultural à região, promovendo o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.

Além da execução de política pública nacional, a instalação de um cabo óptico do Brasil para a Colômbia é uma medida essencial para ampliar a resiliência da infraestrutura nacional, possibilitando o estabelecimento de um backbone óptico transcontinental ligando os oceanos Atlântico e Pacífico.

Atualmente, as infovias executadas oferecem conectividade limitada para a região, uma vez que a conexão internacional se dá via terrestre entre Belém/PA e Fortaleza/CE. Para que as infovias do PAIS possam ter sua efetividade plena, torna-se necessária a ligação entre a Infovia 02 e um cabo submarino internacional.

A ampliação da infraestrutura de telecomunicações na região é uma ação fundamental para garantir condições de vida mais dignas e fomentar o bem-estar da população. A conectividade facilitará o acesso a serviços de saúde de qualidade, permitindo a implementação de soluções inovadoras em telemedicina, como consultas remotas, compartilhamento de informações médicas e oferta de diagnósticos a distância. Essa modernização contribuirá para a redução de desigualdades no setor da saúde, garantindo que comunidades isoladas tenham acesso contínuo a medicamentos, vacinas e atendimentos especializados.


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