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Banco Mundial quer um índice nacional de maturidade em IA já em 2026

"Hoje, cada estado tem sua metodologia e não temos como comparar", diz Luciano Charlita.

A partir de 2026, o Brasil passará a contar com um indicador para medir o grau de maturidade dos estados no uso de inteligência artificial (IA). O Índice de Maturidade e Inteligência Artificial, IMIA, é uma iniciativa da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), com apoio técnico do Banco Mundial, e pretende sistematizar dados sobre aplicações, projetos e metodologias de IA adotados pelos entes federados.

Segundo Luciano Charlita, especialista sênior de transformação digital do Banco Mundial, o IMIA vai preencher uma lacuna importante. “Hoje, cada estado, cada ente federado tem desenvolvido metodologias, aplicações diversas, só que não existe uma forma de comparar, não existe um meio sistematizado com metodologia para criar um índice de maturidade. A proposta da ABEP-TIC, que estamos apoiando, é exatamente para tentar criar uma sistematização na forma de um indicador sobre a maturidade dos estados.”

A construção do indicador é coordenada pela comissão de inteligência artificial da ABEP-TIC, com base nas informações fornecidas pelas empresas estaduais de TI, as “prods”. A expectativa é de ampla adesão dos estados, que deverão participar ativamente da definição da metodologia.

O primeiro levantamento está previsto para o ano que vem, quando será divulgado o resultado inaugural do IMIA. “Nossa expectativa é que no primeiro semestre do ano que vem já tenhamos o primeiro resultado do índice”, diz Luciano Charlita.


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