Bancos admitem que ataques de hackers podem limitar avanço das aplicações

Uma recente pesquisa conduzida pela Juniper Research prevê que os cibercrimes e brechas de segurança custarão nada menos que US$ 8 trilhões às empresas em todo o mundo nos próximos cinco anos. O montante será decorrente de pagamento de multas, negócios perdidos e despesas para solucionar problemas.

Nesta quarta-feira, 07/06, em painel realizado no Ciab 2017, executivos de segurança do setor financeiro falaram sobre os desafios nesse quesito no universo digital. Jorge Krug, diretor geral de TI do Banrisul, destacou o crescente número de ataques cibernéticos como um dos impactos da revolução digital. Entre 2014 e 2015, os ataques cresceram 36%.

“Os avanços na tecnologia e nos ataques demonstram que abrimos um novo gap na forma como tratamos a segurança”, avaliou o executivo. “A velocidade com que as ondas tecnológicas estão chegando abrirão novos caminhos, que, se não forem resolvidos, limitarão a aplicação dessas tecnologias”, complementou o diretor do Banrisul.

Krug alertou ainda para a necessidade de atualização constante de software – um dos alvos centrais do WannaCry, o ransomware que assombrou o mercado corporativo – para a adoção de metodologias de desenvolvimento seguro e novas técnicas de armazenamento de criptografia. Não por acaso, o levantamento  da Juniper Research aponta que os gastos globais com cibersegurança somarão US$ 135 bilhões em 2022, ante US$ 93 bilhões previstos para este ano.

Anderson Motta, especialista em ciberinteligência do Citibank, advertiu: “não adianta ter todo o armamento e não ter a informação da inteligência.” Ele lembrou que os elementos de inteligência incluem a inteligência tática, operacional e estratégica.


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