Base biométrica da nova identidade é golden record dos cadastros públicos
Registro de ouro para identificação inequívoca também serve estados e municípios
O governo federal quer avançar na interoperabilidade de sistemas, notadamente com o uso da nova carteira de identidade nacional e a biometria que a suporta funcionando como o ‘registro de ouro’, o golden record de cada brasileiro na interação digital.
O secretário de governo digital do Ministério da Gestão, Rogério Mascarenhas, disse que isso é uma Infraestrutura Pública Digital a servir de base para os demais cadastros públicos.
“Por trás dessa criação da carteira de identidade, na verdade está um grande processo de identificação das pessoas. A gente está chamando isso de uma infraestrutura pública digital de identificação. A ideia é que a gente tenha de fato um grande registro, é uma palavra reservada para o pessoal da área de analytics, um ‘golden record’ do cidadão brasileiro, um registro de ouro do cidadão, que possa ser utilizado em municípios, estados, pelo governo federal e, por óbvio, pelos seus órgãos”, disse Mascarenhas especificamente a integração dos dados de Saúde.
“É exatamente ter um lugar onde a referência daquela pessoa esteja lá. A gente guarda tanto a informação biométrica, faz a captura decadactilar, tem a biometria facial, e tem condições de municiar todos os cadastros. O cadastro da Saúde vai receber essa informação, o cadastro de outros órgãos quaisquer, para que a gente tenha uma identificação unívoca daquela pessoa”, disse o secretário.
Segundo a SGD, a infraestrutura pública digital exige um conjunto de sistemas digitais compartilhados que devem ser seguros e interoperáveis. Esses sistemas podem ser construídos a partir de especificações e padrões abertos, para ofertar acesso equitativo a serviços públicos e privados em escala social. Até o momento, a carteira de identidade nacional superou 16,7 milhões de documentos emitidos. O Gov.br tem mais de 162 milhões de usuários para acesso a 4,5 mil serviços.
