BB permite transferir recursos e dividir contas pelo WhatsApp
Criar cada vez mais recursos para aproximar o banco do cliente é o desafio da unidade de Negócios Digitais do Banco do Brasil. A mais nova funcionalidade é dispensar as informações de dados bancários e adotar a leitura do QR Code e a transmissão de mensagens entre telefones celulares na hora das transferências. Batizada de “Pagar ou Receber”, a nova solução permite compartilhar as informações por SMS e também por aplicativos como WhatsApp ou similares.
Funciona assim: ao acessar a solução na home screen (primeira tela) do aplicativo da instituição, o cliente informa o valor, a data para recebimento e um QR Code será gerado já com os dados da agência e conta corrente. A partir daí, o responsável pela transferência pode ler a imagem na tela do smartphone ou receber a mensagem com os dados em seu aparelho celular. Para concluir a transferência, ele será levado ao ambiente seguro do app Banco do Brasil para digitar a senha da sua conta corrente e confirmar a transação.
A solução permite que um mesmo evento possa ser compartilhado entre duas pessoas ou mais, o que facilita a divisão de valores por grupos, como contas de restaurantes, bares ou serviços de transportes, por exemplo. Além de tornar a transferência mais rápida e prática, o “Pagar ou Receber” elimina a devolução de transferências por inconsistências no preenchimento dos dados bancários.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Ciab FEBRABAN, nesta quarta-feira, 07/06, o diretor de Negócios Digitais do BB, Marco Mastroeni, disse que o modelo de um banco mudou. A renda não pode mais ser o principal ponto na abertura de uma conta corrente, mas sim o comportamento desse usuário, e isso, pondera, independe da classe social.
“Não há como negar que a massificação dos smartphones permitiu que as classes C, D e E buscassem novos serviços. Eles querem simplicidade. A Conta Fácil, criada há seis meses e 100% online, têm 750 mil contas abertas, sendo que 60% delas estão ativas. Esse é um percentual considerável”, afirmou o executivo. Mastroeni também falou como funciona, hoje, o relacionamento da sua área com a de TI, uma vez que todos os produtos são desenvolvidos internamente. Assistam à entrevista.