Apresentado no fim de julho, mas ainda à espera de um decreto presidencial, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial vai dando os passos possíveis até que o osso – e o orçamento – ganhem a assinatura do presidente Lula.
Segundo o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, há avanços na preparação de editais que contarão com recursos do FNDCT, via Finep, e em parcerias internacionais. Depois de acordos com Estados Unidos e Alemanha, está no forno uma pareceria com Portugal para o modelo de grande linguagem, LLM, base dos sistemas de inteligência artificial generativa.
“A gente está discutindo uma cooperação com Portugal. Temos a mesma língua, Portugal também quer fazer um LLM português, então é muito importante que a gente possa seguir nessa linha. Em breve vamos assinar memorando de entendimento com Portugal, onde a gente vai poder fazer ações conjuntas”, revelou a coordenadora de transformação digital do MCTI, Eliana Emediato.
“No mês passado a gente teve a oportunidade de estar em Lisboa e o primeiro-ministro falou que eles estão trabalhando na construção de um LLM português em Portugal. E por isso já estamos assinando um memorando de entendimento com o governo português, para que a gente possa trabalhar de forma conjunta. Eles estão à frente da gente no tema de IA confiável, que nós por aqui chamamos de análise algorítmica. Eles têm um centro na cidade do Porto, já bem avançado, onde eles já definiram pilares para orientar as empresas, principalmente de pequeno e médio porte, para ter uma IA ética e confiável.”