Brasil, México e Colômbia veem ganhos acima de US$ 200 bilhões com Wi-Fi 6E

Nos próximos 10 anos, Colômbia e México poderão se beneficiar de impactos significativos em suas economias com a opção pelo uso não licenciado da faixa de 6 GHz. Estudos indicam que, a exemplo do Brasil, a destinação total da faixa entre 5925-7125 MHz nesses países terá efeito semelhante, com adição de US$ 59 bilhões e US$ 150 bilhões às duas economias, respectivamente, até 2030. 

Os números fazem parte de um estudo publicado pela Dynamic Spectrum Alliance (DSA) e pela Telecom Advisory Services LLC (TAS), realizado pelos economistas e especialistas no tema Raúl Katz e Fernando Callorda. No Brasil, projeção semelhante apresenta por Katz indicou que a destinação completa da banda de 6 GHz para uso não licenciado terá impacto positivo de US$ 163,5 bilhões. 

A metodologia implementada identifica diferentes fatores de valor econômico, estimativa de consumo independente e soma para determinar um valor total que inclui a contribuição ao PIB, o excedente do produto e do consumidor. Segundo os resultados, o uso não licenciado dos 1200 MHz da faixa de 6 GHz começam a gerar benefícios económicos imediatamente. 

No caso do México, o valor econômico acumulado entre 2021 e 2030 resultante da designação da banda de 6 GHz para uso não licenciado chega a US $ 150,27 bilhões, sendo US$ 71,96 bilhões de contribuição para o PIB, US $ 56,18 milhões em excedente do consumidor e US $ 22,13 bilhões em excedente do consumidor.

Na Colômbia, o valor econômico acumulado na mesma década até 2030 envolve US$ 39,69 bilhões em contribuição ao PIB, US$ 9,93 bilhões no excedente do produto, e US$ 9,31 bilhões em excedente do consumidor – para um total de US$ 58,93 bilhões. “O acesso não licenciado a toda a banda de 6 GHz para Wi-Fi será crítico para atender a crescente demanda dos usuários, as novas aplicações e às industrias”, afirma Martha Suárez, presidente da DSA. 


“Os diferentes casos de uso para a banda de 5925 a 7125 MHz permitirão que satisfaça as crescentes demandas de Wi-Fi ultrarrápido, aplicações como realidade virtual e realidade aumentada, assim como inovações que exijam conectividade de alta capacidade em tempo real. Diante do uso em praticamente todos os aspectos da vida atual, seja em educação ou trabalho remotos, e no comércio, o WiFi precisa de mais espectro na banda de 6 GHz para responder ao ecossistema digital moderno.”

* Com informações da DSA

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