Embratel: quem não transformar agora, está morto
O mundo será cada vez mais volátil, incerto, complexo e ambíguo daqui a 10 anos e cabe às empresas entenderem que transformação é uma escolha. Assim o presidente da Embratel, José Formoso, se posicionou sobre o futuro do mercado de TICs, em palestra no CIAB 2018, realizado de 12 a 14 de junho, em São Paulo. Segundo ele, o futuro está sendo construído hoje.
“Não existe melhor momento para fazer as mudanças transformadoras do que agora. Há mais oportunidades do que ameaças. As mudanças são necessárias e têm de acontecer de dentro para fora. Não serão as tecnologias que vão impor um novo modelo, mas, sim, uma nova forma de pensar”, sustentou o presidente da Embratel. Formoso lembrou que os próximos 10 anos estão sendo construídos hoje.
“Precisamos saber para onde ir. Não sabemos quem será o cliente daqui a 10 anos, mas sabemos que ele será 100% conectado. Isso exige muita Telecomunicações”, pontuou Formoso. Para o presidente da Embratel, quatro tendências se apresentam para os próximos 10 anos: conectividade, cloud, conteúdo e controle/gerenciamento. “Não tenho dúvida de afirmar que as redes futuras serão mais personalizadas, de alto desempenho e de baixo custo em todas as dimensões”, preconiza.
Sobre transformação, Formoso diz que as empresas precisam entender que ela não é imposta pelas novas tecnologias. Ela está na esfera das escolhas de cada companhia. “Tem de ter força para recomeçar quantas vezes forem necessárias”, orienta. Sobre o futuro das telecomunicações, o executivo é taxativo: ‘não há big data, inteligência artificial, realidade aumentada sem uma conectividade capaz de suportar essas aplicações”. José Formoso concedeu uma entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, e falou sobre a obrigação de grandes empresas reaprenderem a aprender para sobreviveram ao futuro. Assistam.