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Governo apressa a contratação de 300 novos analistas de TI

O Ministério da Gestão tem pressa para fazer o concurso e contratar, ainda no início de 2024, os 300 novos analistas de tecnologia da informação. As vagas já foram autorizadas e avança o trabalho de reestruturação da carreira dos ATIs. O salário em discussão prevê aumento do inicial para R$ 11,5 mil. No fim da carreira, com 20 níveis, pode chegar a R$ 25 mil. 

“A carreira de ATI uma discussão real. A própria ministra brigou muito para o concurso sair na primeira leva, é prioridade da prioridade. E obviamente tem uma revisão que envolve o salário, como endereçar, questões de competência. Temos um diálogo franco sobre as discussões internas, jurídico, gestão de pessoas. Mas o problema está endereçado de forma real e concreta”, afirma, em entrevista exclusiva, o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas. 

Essa revisão, explica o secretário, envolve uma mudança no perfil do analista de TI, mais ligado à gestão e inteligência do que ao desenvolvimento em si. “Cada vez mais aumenta a consciência de que esse profissional é muito mais ligado à gestão do que efetivamente fazendo operacionalização. É isso que estamos pretendendo com essas 300 vagas, ou seja, aumentar o grau de maturidade da função TI dentro dos órgãos. Hoje temos 429 ATIs, de 850 que foram inicialmente contratados”, afirmou Mascarenhas.

O concurso já foi autorizado e o plano é agilizar a mudança na carreira rapidamente, antes da seleção. Como destacou o secretário de Governo Digital, a demanda é grande entre os 251 órgãos coordenados pela SGD e os novos profissionais são esperados para o começo de 2024. 

“Queremos resolver [a carreira] antes do concurso sair. Temos um desenho muito da espinha dorsal trazida pela própria associação dos ATIs [Anati]. As análises foram feitas em cima dessa espinha dorsal. A procura é por transformar em uma carreira que, dentro da esfera do governo federal, seja compatível e atrativa para termos esse profissional. A nossa expectativa é já ter condições de estar empossando nos primeiros meses de 2024. Até pela demanda dos órgãos, pelas necessidades. E também trabalhamos os critérios de como a distribuição desses profissionais será feita.” Assista a entrevista.


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