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Governo e empresas criam Câmara para acelerar digitalização da indústria

Uma costura entre os ministérios da Economia e de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações e da CNI resultou no lançamento, nesta quarta, 3/4, da Câmara da Indústria 4.0, que se propõe um espaço de articulação para que ações efetivas, medidas administrativas e mudanças legais que acelerem a transformação digital no setor produtivo.

Em certa medida, trata-se de um spin-off da Câmara de IoT, com foco no setor industrial – o que implica em tocar adiante ações previstas no esperado plano nacional de internet das coisas, mas também questões que interessam à indústria e que não fazem necessariamente parte da política de IoT, como impressão 3D, por exemplo.

“No processo de acelerar o parque produtivo na realidade do século 21, em que as tecnologias da informação são estratégicas, a Câmara tem o papel de monitorar as ações e os ajustes ao longo do tempo, mas principalmente de dar velocidade e cobrar, cobrar resultados de forma muito efetiva”, resume o secretário de empreendedorismo e inovação do MCTIC, Paulo Alvim.

A coordenação é da Sempi/MCTIC em conjunto com a secretaria de indústria, comércio e inovação do Ministério da Economia e a estrutura inclui um Conselho com integrantes das duas pastas e também da Confederação Nacional da Indústria, BNDES, Embrapii, Sebrae, Abdi, CNPq e Finep. Haverá quatro verticais, sobre capital humano e desenvolvimento tecnológico, lideradas pelo MCTIC, e sobre cadeias produtivas e regulação, infraestrutura e investimento, com o ME.

O marco referencial para o trabalho é o plano para manufatura avançada, apresentado no fim de 2017 e que diagnosticou as dificuldades de conectividade e de qualificação de mão de obra como os maiores obstáculos à materialização da chamada ‘indústria 4.0’ no Brasil.


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