Inteligência Artificial receberá R$ 170 milhões de subvenção econômica
Inteligência Artificial terá uma chamada pública especial na Finep Mais Educação por conta da Nova Política Industrial, lançada pelo governo Lula, nesta segunda-feira, 22/01. A Finep, do MCTI, lançou 11 chamadas públicas, entre elas, 10 de Subvenção Econômica(recursos não reembolsáveis para empresas)e uma de recursos não-reembolsáveis para ICTs do complexo da saúde. O valor total é de R$ 2,18 bilhões.
A Inteligência Artificial, em especial a IA Generativa, terá boa parte dos recursos destinados às tecnologias digitais da Finep Mais Inovação. Serão R$ 170 milhões de subvenção econômica não reembolsável para as empresas. Os projetos a serem apoiados são também de Robótica Avançada, Tecnologias Quânticas e Comunicações Avançadas.
“Um Brasil que avance via indústria. Este é o desafio que temos e quero tirar do papel, entregando bem-estar às pessoas, economia forte, protagonismo mundial”, afirmou Lula, ao lançar a Nova Política Industrial, com metas até 2033.
O Finep Mais Inovação é parte do maior programa de inovação da história, com R$ 66 bilhões para os próximos quatro anos em diferentes modalidades (Reembolsáveis e Não reembolsáveis) – e parte dos R$ 300 bi da Nova Indústria Brasil. A Finep entrará com R$ 41 bilhões desse montante e o BNDES com o restante.
“Vamos entregar produtividade à nossa economia, via neoindustrialização. Com bases sustentáveis, aqui temos uma indústria forte no centro da estratégia de desenvolvimento do país”, adicionou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Até aqui, nos instrumentos de financiamento da Finep (Não reembolsável para ICT, Rota 2030, Subvenção Econômica, Crédito Direto e Crédito Indireto), a empresa já contratou quase R$ 6 bi em projetos do Finep Mais Inovação, todos ligados às missões do CNDI, também o foco das chamadas recém-publicadas.
São elas: Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética; Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde; Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades; Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade; Bioeconomia, descarbonização, e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras; Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais.
De modo a facilitar e dar celeridade ao processo,as chamadas serão operadas em fluxo contínuo, ficando abertas para submissão de propostas até que o orçamento disponibilizado esteja comprometido em sua integralidade. Os recursos são do FNDCT e a contrapartida das empresas nos projetos é obrigatória e variável segundo o porte.
A definição dos temas prioritários do conjunto de editais que inaugura a plicação de recursos contou com o apoio de centenas de especialistas, analistas da Finep e do MCTI, além de técnicos de instituições como BNDES, CNI, e ministérios como MDIC, MCTI, Saúde, Comunicações, Minas e Energia, Gestão, Agricultura, Defesa, dentre outros. Os ministérios setoriais e o BNDES serão parceiros técnicos nas chamadas.